2019-04-12

Câmara de Vila Real, exige reparação de danos no Campo do Calvário

Rui Santos, Presidente da Câmara de Vila Real, referiu hoje em conferência de imprensa que o atraso na reparação dos danos causados no Campo do Calvário, devido à queda de uma grua em 26 de novembro de 2018, se está a tornar insustentável. O autarca Vila-Realense entende que é tempo de prestar um esclarecimento público sobre um processo que se arrasta há vários meses, tendo sido a autarquia abordada por inúmeros cidadãos, questionando o atraso na reparação que, em alguns casos, por desconhecimento, atribuem as culpas à autarquia. O município atribui as responsabilidades à firma " Nesinocas" e à Companhia "Crédito Agrícola Seguros". No primeiro caso, a referida firma terá assumido as responsabilidades, manifestando um especial compromisso na resolução deste problema e ressarcimento dos prejuízos causados, informando que teria participado à companhia de seguros. Por solicitação do município à firma " Castro e Carreira, responsável pela recente reabilitação e instalação de um relvado sintético no Campo do Calvário, o orçamento indica um valor total de €281.477,00. A autarquia refere que se torna indispensável a substituição da totalidade do relvado, pois caso contrário não poderá ser mantida a certificação do campo para a prática desportiva ( FIFA 2 e FIFA 1 estrela), facto do qual o município diz não prescindir. Acrescem ainda as despesas que o Sport Clube de Vila Real tem acarretado, com a impossibilidade de utilização do campo, que se revelam incomportáveis financeiramente para o clube e que atingem despesas com as deslocações dos atletas que rondam os €3.313,84 por semana. Acresce ainda que apesar das diversas diligências junta da companhia de seguros, a situação se mantém em fase de averiguação e instrução há vários meses, aguardando-se o relatório do perito nomeado para o efeito. A autarquia de Vila Real diz que é tempo em demasia e que irá assumir as despesas com a reparação do Campo do Calvário. No fim apresentará as despesas a quem de direito. O município diz que tudo tem feito no sentido de resolver a situação e não aceita a postura de desresponsabilização quer da empresa Nesinocas, quer da Crédito Agrícola seguros